Importância da vacinação em animais de companhia
Tal como no ser humano, a vacinação é uma das grandes “armas” na prevenção de doenças em animais domésticos, particularmente, contra zoonoses, doenças que podem ser transmitidas para o Homem. Deste modo, a vacinação de cães e gatos trata-se de um assunto de saúde pública e contribui para a proteção de outros animais, evitando surtos de doenças.
Vacinas para cães
De acordo com as mais recentes diretrizes, enquanto os cães, deverão ser vacinados a partir das 8 semanas contra a esgana (D), a parvovirose (P) e a hepatite infeciosa canina (H). Deverão realizar dois reforços, com 3 a 4 semanas de intervalo.
Juntamente com o último reforço da vacinação contra a esgana/parvovirose e hepatite infeciosa canina (DHP), deverão ser imunizados com a primeira dose contra a leptospirose (L) e fazer uma segunda dose de reforço após 3 a 4 semanas.
A vacina da raiva – que é obrigatória em Portugal – pode ser administrada a partir dos três meses. De acordo com os últimos estudos, os cães necessitam de um reforço vacinal passado um ano da última dose de DHP e L e, subsequentemente, de 3 em 3 anos para DHP.
A Leptospirose necessita de reforço a cada 6 – 12 meses e a raiva a cada 1 – 3 anos. A imposição da Lei portuguesa foi alterada e a validade da vacina varia de acordo com o Laboratório que a produz.
Vacinas para gatos
Os gatinhos deverão ser vacinados a partir das 8 semanas contra o calicivírus felino (C), o vírus da panleucopénia felina (P) e o herpesvírus felino (R). Deverão realizar dois reforços, com 3 a 4 semanas de intervalo.
Juntamente com o último reforço CRP, deverão realizar o rastreio dos vírus FIV e FeLV. Se forem negativos para o FeLV e se tiverem acesso à rua, os gatos deverão ser vacinados contra esta doença e fazer um reforço 3 a 4 semanas depois.
A vacina da raiva, que não é obrigatória para gatos em Portugal, pode ser administrada a partir dos 3 meses de idade. De acordo com os últimos estudos, os gatos necessitam de um reforço vacinal passado um ano da última dose de CRP e FeLV e, subsequentemente, de 3 em 3 anos. A imposição da Lei portuguesa foi alterada e a validade da vacina varia de acordo com o Laboratório que a produz.
As vacinas são procedimentos seguros e importantíssimos. A esgana, por exemplo, é uma doença de difícil cura, que pode levar o animal à morte, e é altamente contagiosa. Por isso, a vacinação é a melhor forma de prevenção. Assim como a raiva, que é transmitida de um animal infetado para um saudável, podendo ser fatal.