Conselhos para um verão tranquilo

 Em Animais de estimação, Cães

O verão está a chegar e com ele vem também o calor e o clima mais seco. Neste artigo, Rafael Mendonça, médico veterinário do Hospital Veterinário de São Bento, deixa-lhe alguns conselhos para que esta época do ano seja aproveitada por si e pelo seu animal de companhia em segurança.

Com o Verão a chegar, vem o calor e clima mais seco, propícios ao aparecimento de mais pulgas, carraças e mosquitos que tanto importunam os nossos patudos. É sabido que estes parasitas externos causam incómodo pelas suas picadas e pelas alergias que podem provocar na pele mas o seu maior perigo são mesmo as doenças que podem provocar através das picadas.

Pulgas e carraças

As pulgas e carraças, através da saliva, podem transmitir doenças aos nossos patudos quando se alimentam do seu sangue.

Estes insetos, quando perfuram a pele dos nossos animais, “injetam” na sua corrente sanguínea outros parasitas (seres só visíveis ao microscópio), aos quais denominamos de hemoparasitas.

Estes pequenos seres vão misturar-se no sangue do animal e invadir as suas células sanguíneas destruindo-as.

Os hemoparasitas podem ficar “adormecidos” no animal depois de picado durante muito tempo (até anos) até que haja um momento que as suas defesas estejam mais fracas (surgimento de outra doença, recuperação de uma cirurgia, tumores ou durante medicação imunossupressora), e então começam a surgir os sintomas.

Os sinais podem ser variados, desde prostração, perda de apetite, febre, mucosas pálidas, etc. Os hemoparasitas podem causar danos muito graves na saúde dos animais, desde provocar insuficiência renal a anemias graves podendo mesmo causar-lhes a morte.

Quando detetados a tempo é possível tratar os animais “infetados” com os hemoparasitas, mas a melhor forma de os proteger é limitar a exposição aos agentes vetores (pulgas e carraças) e evitar as suas picadas.

Hoje em dia há vários produtos no mercado que protegem os animais dos parasitas externos, desde a administração de comprimidos, aplicação de coleiras repelentes ou soluções tópicas (pipetas).

Fale com o seu Médico Veterinário e aconselhe-se sobre a melhor forma de proteger o seu patudo.

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